Pastor acusado de matar pastora e prima em Vitória da Conquista é preso - Ibicoara de Todos

Pastor acusado de matar pastora e prima em Vitória da Conquista é preso

Edimar da Silva Brito, 36, estava foragido há sete dias e foi localizado em Ibicuí, Centro-Sul do estado

Informações Correio24horas
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O pastor Edimar da Silva Brito, 36 anos, acusado de ser o mentor do assassinato da pastora e professora da Uneb Marcilene Oliveira Sampaio, 38, e de sua prima Ana Cristina Santos Sampaio, 37, foi preso nesta terça-feira (26), no distrito de Ibitupan, município de Ibicuí, no Centro-Sul do estado. 
De acordo com o delegado Marcus Vinicius de Morais Oliveira, da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória da Conquista), foram 20 horas de diligências e a polícia percorreu 835 quilômetros até encontrar o foragido.
A prisão aconteceu por volta das 19h, na fazenda de um conhecido do pastor, localizada no distrito de Ibitupan. Segundo a polícia, Edimar se entregou na presença do seu advogado. Nove policiais civis lotados em Vitória da Conquista e Itapetinga participaram da ação. 
Ainda de acordo com a polícia, um cerco 
policial havia sido formado durante a terça-feira (26), na zona rural de Ibicaraí. Conforme a 10ª Coorpin, a polícia descobriu a localização do pastor após uma denúncia anônima. 
Adriano Silva dos Santos, 36, e Fabio de Jesus Santos, 34, já haviam sido presos por participação no crime. Os dois confirmaram que o assassinato foi planejado e executado pelo pastor Edimar. Eles frequentavam a mesma igreja que o pastor. 
Pastor Edimar é suspeito de ter encomendado crime (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Pastor Edimar é suspeito de ter encomendado
crime (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Edimar está custodiado para a sede da 10ª Coorpin, no município de Vitória da Conquista
Crime de acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 23h da terça-feira (19), na estrada de acesso ao município de Barra do Choça. Wagner de Oliveira, 35, amigo da família e ex-membro da Profetizando Vida, igreja de Marcilene com o marido Carlos Eduardo de Souza, 50, conta que os desentendimentos começaram quando o casal passou a não gostar do comportamento do pastor.

“O pastor tinha uma igreja, Carlos Eduardo e Marcilene eram da igreja dele. A máscara dele foi caindo, ele começou a mexer com mulheres casadas. Carlos Eduardo emprestou um dinheiro a ele, cerca de R$ 3 mil. Quando Carlos Eduardo foi cobrar, eles discutiram. Edimar chegou a quebrar o para-brisa dele”, contou.
O pastor Edimar foi reconhecido tanto pelo marido da vítima quanto pelos dois outros suspeitos de participar do crime. Segundo a polícia, a motivação do homicídio seria uma vingança porque a pastora Marcilene estaria levando muitos fiéis da igreja do pastor Edimar.
Segundo informações da polícia, Marcilene estava acompanhada da prima e do marido Carlos Eduardo quando teve o veículo abordado por dois homens que estavam em um Versa branco. Fabio, um dos suspeitos, conduziu Carlos ao Versa, onde ele foi espancado várias vezes sob ameaça de uma arma de fogo. Durante o trajeto, o marido da professora conseguiu provocar um acidente e fugir.
Marcilene e a prima ficaram em companhia de Adriano, o outro suspeito preso, e do pastor. As duas mulheres foram então assassinadas. Segundo a polícia, as duas foram encontradas com as cabeças esmagadas por pedras.
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