Garoto de 15 anos invade escola na Bahia com facão, e porteiro fica ferido - Ibicoara de Todos

Garoto de 15 anos invade escola na Bahia com facão, e porteiro fica ferido

Polícia disse que adolescente queria agredir diretora de escola em Jussiape.
Ele foi levado à delegacia e alegou que gestora queria expulsá-lo do colégio.


Informações G1 BA

Um garoto de 15 anos agrediu com facadas o porteiro do Colégio Estadual Horácio de Matos, em Jussiape, município da região da Chapada Diamantina. Segundo a polícia, o adolescente invadiu a escola com um facão para tentar agredir a diretora, quando foi contido pelo porteiro. João Evangelista levou cortes na cabeça e foi levado para o Hospital Municipal de Jussiape. O rapaz já saiu da unidade médica, mas ainda está em repouso e não retornou ao trabalho. A situação aconteceu na tarde de quarta-feira (22).

Aluno invade colégio estadual em Jussiape, na Bahia (Foto: Jussi Up Press)
Aluno invade colégio estadual em Jussiape, na Bahia (Foto: Jussi Up Press)
O menor foi levado para a delegacia da cidade de Rio de Contas, que também responde pelo município de Jussiape. De acordo com a unidade policial, o garoto afirmou, em depoimento, que iria agredir a diretora porque, no dia anterior, ela ameaçou expulsá-lo da escola após acusá-lo de soltar fogos de artifício dentro do colégio. O estudante foi liberado na presença dos pais e irá responder por lesão corporal ao porteiro e por ameaça à diretora. Ainda segundo a delegacia, o garoto será levado pelos responsáveis para um Centro de Atenção Psicossocial. 
A diretora do colégio, Verailza Oliveira, afirmou que estava a caminho da escola quando ocorreu a situação. Ela conta que prestou queixa da ameaça na delegacia de Jussiape, após ser orientada pelos policiais, e pretende se reunir com os pais na sexta (24).
Verailza Oliveira explicou que, na terça (21), abordou o garoto porque recebeu a informação de funcionários de que ele estaria com fogos de artifício dentro da escola. Conforme a diretora, o menor disse não ter sido responsável por acionar os explosivos, mas admitiu ter levado o artefato para o colégio. Ela nega ter ameaçado expulsão e conta que apenas orientou o garoto a trazer os pais no dia seguinte.
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