Há vários tipos de vegetação na região do parque – o que contribui para a diversidade da fauna, principalmente das aves
Informações Jornal da Chapada(Foto: Montagem/Divulgação) |
Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD) possui 152 mil hectares e protege uma parcela da Serra do Sincorá, que é a parte norte da Serra do Espinhaço, cadeia montanhosa que se estende de Minas Gerais até a Bahia. E o parque possui grande diversidade ecológica e ambiental em seu território, abrangendo, por exemplo, três biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Por conta disso, há vários tipos de vegetação nessa área – o que contribui para a diversidade da fauna, principalmente das aves.
De acordo com informações apuradas pelo Jornal da Chapada, o PNCD é de extrema importância na preservação de espécies ameaçadas de extinção, como jandaia, bico-virado-da-caatinga, chorozinho-de-papo-preto e papa-formigas-do-sincorá. O raro beija-flor-de-gravata-vermelha é uma exclusividade da região. Por isso, é considerada a ave-símbolo da Chapada. Além de encantarem os visitantes, os pássaros da Chapada servem como bioindicadores da qualidade ambiental, pois sua diversidade indica o grau de conservação do ambiente.
As aves também mantém o equilíbrio natural de populações de insetos, assim como participam e interferem diretamente na reprodução de muitas espécies de vegetais. Certos animais desaparecem ou vão embora quando alguma interferência é feita no ecossistema por conta de alteração climática ou interferência direta do homem. Há um artigo totalmente dedicado às aves da Chapada no livro “Serra do Sincorá”, organizado Ligia Funch, Roy Funch e Luciano Queiroz que está disponível no site do Ministério do Meio Ambiente.
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