Nina, a filhote de tamanduá-mirim resgatada na Bahia que encantou estudantes

Nina, a filhote de tamanduá-mirim resgatada na Bahia que encantou estudantes

Por Rodrigo Anjos

Animalzinho foi encontrado sozinho em área de Mata Atlântica em Ilhéus e agora vive sob cuidados especiais


Filhote de tamanduá-mirim resgatada na Bahia | Foto: Iago Galvão

Uma pequena e curiosa visitante da fauna brasileira tem chamado a atenção de estudantes e profissionais da vida silvestre no sul da Bahia. Trata-se de Nina, uma filhote de tamanduá-mirim com apenas 20 dias de vida, resgatada sozinha em uma área de Mata Atlântica na cidade de Ilhéus.


Sem sinal da mãe por perto, a equipe de resgate encaminhou o animal, no dia 18 deste mês, para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Vitória da Conquista, onde ela vem sendo cuidada com muito carinho e atenção.


Educação ambiental e muito afeto

Desde sua chegada ao Cetas, Nina tem despertado o interesse de diversas escolas da região. Estudantes do ensino básico têm visitado o centro em atividades educativas e saem encantados com a história da pequena tamanduá.


Esse contato direto com animais silvestres resgatados é uma forma poderosa de sensibilizar as novas gerações sobre a importância da preservação da fauna brasileira e dos cuidados com os biomas nativos.


Cuidados e preparação para a reintegração

Atualmente com 270g, Nina está em bom estado de saúde e recebe uma alimentação balanceada e específica para sua idade, que inclui leite sem lactose misturado com gema de ovo.


Por enquanto, ela seguirá no Cetas até completar aproximadamente um ano, quando estará preparada para retornar à natureza. A partir dos três a cinco meses de vida, será introduzida em um ambiente mais naturalizado, com presença de cupinzeiros e formigueiros — suas principais fontes de alimento — e com o mínimo de contato humano.


Sobre o tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim é um animal típico da fauna sul-americana e pode ser encontrado em diversos biomas da América Latina, incluindo florestas, savanas e áreas de transição. Apesar de não estar em risco de extinção, a espécie sofre com a destruição de habitat e atropelamentos em áreas urbanizadas.


  • Fêmeas adultas da espécie podem alcançar 4,6 kg e até 95 cm de comprimento.
  • Machos podem chegar a pesar 5,7 kg e medir até 96 cm.



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