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| Foto: Divulgação/ICMBio |
Equipes seguem em vigilância e atrativos turísticos continuam abertos à visitação
Mesmo após o controle inicial das chamas, bombeiros e brigadistas seguem mobilizados nesta quarta-feira (24) para combater possíveis novos focos de incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina. A informação foi confirmada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que coordena as ações no local.
O fogo teve início no dia 13 de outubro na região sul do parque, em uma área conhecida como Chapadinha — nos limites entre os municípios de Mucugê, Andaraí, Itaetê e Ibicoara. A origem do incêndio foi externa à unidade de conservação e, até o momento, não há confirmação sobre as causas.
Segundo o ICMBio, cerca de 2.990 hectares de vegetação foram atingidos pelas chamas — o equivalente a quase 3 mil campos de futebol. A área afetada está localizada em uma zona remota do parque, sem impacto direto nas trilhas e pontos turísticos.
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Brigadistas em campo e monitoramento aéreo
A operação de contenção conta com uma força-tarefa formada por 11 brigadistas, três chefes de esquadrão, dois analistas ambientais, um gerente estadual do PrevFogo e o suporte de um helicóptero para vigilância aérea. O trabalho agora é de monitoramento intensivo, com o objetivo de detectar rapidamente qualquer novo foco de calor na região.
Parque continua aberto ao turismo
Apesar do incêndio, os atrativos turísticos do Parque Nacional da Chapada Diamantina continuam funcionando normalmente. A chefe do parque, Soraya Martins, informou que a área afetada está distante das trilhas e locais visitados pelos turistas, garantindo a segurança de quem deseja explorar a região.
Localizado no coração da Bahia, o parque é um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil. Ele abrange seis municípios — Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras — e pode ser acessado por mais de 38 trilhas oficiais.
Com rica biodiversidade, o parque abriga três biomas distintos: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Essa variedade ecológica torna a região única para atividades como trilhas, banhos de cachoeira, escaladas e observação da natureza.
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