Fogo avança entre Ibicoara e Itaetê, mas áreas turísticas continuam abertas à visitação
Desde o dia 19 de outubro, a região da Serra da Chapadinha, localizada no sul do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), entre os municípios de Ibicoara e Itaetê, vem enfrentando um incêndio florestal de grandes proporções. Até esta segunda-feira (30), cerca de mil hectares já haviam sido consumidos pelo fogo, em um combate que entra agora no seu 11º dia consecutivo.
Esforço coletivo reúne brigadistas, bombeiros e voluntários
A operação conta com o envolvimento direto do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que tem atuado permanentemente junto com diversas instituições. O reforço aéreo chegou com o envio de um helicóptero pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), além da mobilização de cerca de 80 pessoas — entre brigadistas contratados, voluntários e bombeiros.
No último fim de semana, as ações ganharam mais força com a chegada de um avião airtractor, cedido pelo ICMBio de Brasília, especializado no combate aéreo a incêndios. Foi também estruturado um Comando Unificado com a participação integrada do ICMBio, Ibama, Sema e da prefeitura de Ibicoara, garantindo maior eficiência nas ações.
União pela preservação: apoio de municípios e da comunidade
Além de Ibicoara, o município de Itaetê e o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia) também estão colaborando com a operação. Moradores da região têm feito sua parte com doações de alimentos, água e medicamentos, demonstrando o espírito solidário da Chapada Diamantina.
Apesar da gravidade do incêndio, os esforços concentrados conseguiram evitar que o fogo atingisse áreas sensíveis e protegidas como o Parque Nacional da Chapada Diamantina e o Parque Natural Municipal do Espalhado, em Ibicoara. A maior parte do fogo segue concentrada no assentamento Boa Sorte Una, do Incra, zona rural entre os dois municípios.
Risco de reignição exige atenção contínua
Segundo a chefe do Parque Nacional, Soraya Martins, o perigo de reignição ainda é uma preocupação constante. “Durante o período mais quente do dia, sempre existe o risco de o fogo voltar, o que se agrava por conta do fogo de turfa e de copa, que podem atingir áreas já controladas”, explica. Os focos subterrâneos e quedas de árvores incendiadas tornam o combate ainda mais delicado.
Por esse motivo, os brigadistas seguem mobilizados em campo, monitorando e agindo rapidamente sempre que necessário.
Turismo na Chapada Diamantina continua normalmente
Mesmo com a situação delicada, os atrativos turísticos da Chapada Diamantina não foram afetados. As trilhas, cachoeiras e mirantes continuam abertos à visitação, oferecendo aos visitantes a oportunidade de vivenciar toda a beleza natural da região com segurança.
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Explore com consciência 🌿
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