A beleza natural da Chapada Diamantina, na Bahia, voltou a ser ameaçada por focos de incêndio que reacenderam em áreas de vegetação no início de dezembro. A região, conhecida por suas trilhas, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego, já sofreu com a devastação de milhares de hectares nos últimos meses do ano — e agora enfrenta novamente o desafio das queimadas.
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| Ibicoara | Foto: Site Vinny Publicidade |
Reacendimentos Preocupam Autoridades Ambientais
Na sexta-feira (1º), a Secretaria Estadual do Meio Ambiente confirmou que novos focos de incêndio voltaram a atingir principalmente o município de Ibicoara, uma das áreas mais afetadas pela onda de queimadas recentes. Também houve registros de fogo em Mucugê, outro destino turístico importante da região.
Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Esplenger, a situação em Ibicoara é a mais preocupante até o momento:
"É uma região onde o fogo se mantém de forma persistente, e neste sábado [2], ele ganhou ainda mais força", afirmou.
Embora as chamas não tenham atingido diretamente áreas urbanas, a densa fumaça pode ser avistada a quilômetros de distância, gerando impactos na visibilidade e na qualidade do ar.
Brigadistas e Aeronaves Trabalham no Combate
Equipes compostas por brigadistas e bombeiros atuam intensamente para conter os incêndios, com ações em solo e o suporte de aeronaves que lançam água sobre as áreas afetadas. O combate é desafiador devido ao relevo acidentado e à vegetação seca, que facilita a propagação das chamas.
Tatiana Portela, secretária do Meio Ambiente de Ibicoara, destacou que o fogo que voltou a queimar é o mesmo que já havia sido combatido anteriormente:
"É como se fosse um fogo antigo que reacendeu. Ainda estamos avaliando a extensão exata dos focos, mas podemos afirmar que são pontos fortes de calor."
A Fragilidade da Chapada Frente ao Fogo
A Chapada Diamantina é uma das regiões mais ricas em biodiversidade da Bahia, com ecossistemas sensíveis e grande importância ambiental. As queimadas, além de comprometerem a fauna e a flora locais, também afetam o turismo — uma das principais fontes de renda para os municípios da região.
Visitantes e moradores devem redobrar os cuidados durante períodos de seca, evitando ações que possam gerar faíscas ou calor excessivo, como fogueiras, bitucas de cigarro e descarte irregular de lixo.
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