Modelo tem perna amputada após contrair doença rara causada por uso de absorvente - Ibicoara de Todos

Modelo tem perna amputada após contrair doença rara causada por uso de absorvente

Ela contraiu uma síndrome rara e processa empresa

Informações iBahia
Aos 27 anos, Lauren Wasser está no meio de um processo judicial contra a empresa fabricante dos absorventes internos Kotex. Ela perdeu sua perna após contrair a Síndrome do Choque Tóxico (SCT) há três anos. De acordo com a ação, a marca e o supermercado que vendeu o produto foram "negligentes, imprudentes e ilegalmente responsáveis". 

(Foto: Divulgação)

Na época, Lauren era uma modelo de 24 anos e estava acostumada a usar absorventes internos, mas não tinha muitas informações sobre o produto. A síndrome foi contraída porque ela não conhecia a regra de trocar o protetor menstrual de quatro a oito horas, inclusive durante a noite. Segundo a modelo, o aviso legal na caixa de absorventes não estava claro o suficiente.
O problema foi desencadeado porque Lauren trocou o absorvente interno apenas na parte da manhã, tarde e noite. Naquele dia, segundo ela, durante uma festa começou a passar mal e voltou para casa. Depois disso, ela foi encontrada de bruços no chão do quarto, com uma febre de 41 graus. Lauren foi levada às pressas para o hospital, onde os médicos disseram que ela havia sofrido um ataque cardíaco fulminante e ficou dez minutos sem batimentos. 
Ela foi diagnosticada com Síndrome do Choque Tóxico, uma complicação de infecções bacterianas, geralmente envolvendo bactérias estafilococos. O problema associado ao uso de absorvente interno atualmente não é comum, mas, durante os anos 1980, o uso do protetor menstrual Proctor & Gamble causou diversas mortes.
A infecção se transformou em gangrena e ela teve que amputar metade de sua perna direita. "Todos sabem que o cigarro pode matar, então, quando você fuma, a escolha é sua. Se eu tivesse conhecimento sobre a SCT, jamais teria usado absorventes", afirmou Lauren através de seus advogados. Segundo estudos, a síndrome afeta cerca de 1 a cada 100.000 pessoas.
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