Mais de 36 mil filhotes de tartaruga são protegidos no sul da Bahia: esforço da ONG PAT Ecosmar no Dia Mundial do Meio Ambiente

Mais de 36 mil filhotes de tartaruga são protegidos no sul da Bahia: esforço da ONG PAT Ecosmar no Dia Mundial do Meio Ambiente

Por Rodrigo Anjos

Ações de conservação nas praias de Belmonte, Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Prado ajudam a preservar espécies ameaçadas


Foto: Divulgação/ONG PAT Ecosmar

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, uma importante notícia reforçou a relevância da preservação marinha: a ONG PAT Ecosmar anunciou que mais de 36 mil filhotes de tartarugas marinhas foram protegidos até junho, em uma ampla operação de monitoramento realizada em quatro municípios do sul da Bahia — Belmonte, Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Prado.


O trabalho da ONG acompanhou de perto a temporada de desova de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que se reproduzem no litoral brasileiro, incluindo exemplares da raríssima tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), a maior entre todas as espécies conhecidas.


Conservação em harmonia com a natureza

Um dos pontos destacados pela PAT Ecosmar é que os ninhos permaneceram nos locais onde as fêmeas os escolheram para a postura dos ovos. Essa prática respeita o comportamento natural das tartarugas e é considerada a mais eficaz do ponto de vista da conservação. Ao manter os ninhos intactos no ambiente original, reduz-se o estresse ambiental e aumenta-se a taxa de sobrevivência dos filhotes.


Como agir ao encontrar uma desova de tartaruga

Para garantir a segurança das tartarugas e colaborar com os esforços de preservação, a ONG orienta a população com recomendações claras e práticas. Veja como agir:

  • Ao ver uma tartaruga desovando, mantenha distância e evite tirar fotos com flash, pois a luz pode assustá-la.
  • Se encontrar um ninho, não mexa e nem tente abrir, pois qualquer interferência pode prejudicar os ovos ou comprometer o nascimento dos filhotes.
  • Caso veja um filhote perdido ou desorientado, recolha com cuidado e liberte-o próximo do mar, sempre respeitando seu ritmo natural.
  • Se encontrar uma tartaruga morta na praia, comunique imediatamente aos órgãos ambientais competentes da região.


Um chamado à consciência ambiental

O trabalho da PAT Ecosmar reforça a importância do envolvimento coletivo na proteção da biodiversidade. Cada ação consciente pode fazer a diferença para garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas e manter o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Se você estiver visitando o litoral sul da Bahia ou qualquer outra região de desova, lembre-se: a praia também é o berçário da vida marinha.



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