%20Foto%20Reprodu%C3%A7%C3%A3o%20-%20guia.melhoresdestinos.com.br.jpg)
Ele chegava a ligar 24 vezes por dias para casa de vítima e foi denunciado.
'As escutas são chocantes', aponta a polícia; homem confessou o crime.
Informações G1 BA
Um promotor de vendas foi preso no dia do próprio aniversário e agora responde a um inquérito de estupro de vulnerável por tentar seduzir, por telefone, uma criança de 5 anos. O suspeito, de 30 anos, foi apresentado pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (12), um dia após ter sido detido, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. A investigação aponta que o homem chegava a ligar até 24 vezes por dia para a casa da menina e tinha conversas de cunho sexual.
 |
| Homem preso ao tentar seduzir criança (Foto: Divulgação/PC) |
"Ele disse que viu um número de telefone em um anúncio de venda de carro em um jornal de Salvador. Depois, ele trocou os dois últimos dígitos por números aleatórios, e a ligação caiu na casa da menina. Ele disse que esperava que uma mulher atendesse para poder fazer um trote. Quando a criança atendeu, ele diz que ficou atraído pela voz da menina, que, segundo ele, é sensual", disse o delegado Joelson Reis, que investiga o caso.
O suspeito começou a ser investigado após os pais da vítima procurarem o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Civil. Com autorização da Justiça, a polícia teve acesso às gravações das conversas. Segundo o delegado, a primeira ligação foi feita no dia 5 de janeiro.
saiba mais
Em depoimento, o suspeito contou que foi a primeira vez que sentiu atração por uma criança. "Ela dizia que era apenas uma criança de cinco anos, mas mesmo assim ele insistia em continuar as conversas. Ele admitiu a prática do crime, no intuito de satisfazer o prazer e a fantasia sexual. Não resta nehuma dúvida. Além disso, as escutas telefônicas das conversas são chocantes. É vergonhoso", disse o delegado.
O promotor de vendas teve a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas e ficará custodiado na carceragem da 23ª Dlegacia da cidade, à disposição da Justiça. Caso seja condenado, pode pegar pena de 8 a 15 anos de prisão.
