Fogo se espalha entre Livramento e Rio de Contas e mobiliza brigadistas e voluntários
Um incêndio de grandes proporções atinge parte da vegetação do Parque Natural Municipal da Serra das Almas, localizado entre os municípios de Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, na Chapada Diamantina.
As chamas começaram a se alastrar na semana passada e, com a combinação de calor intenso, seca prolongada e baixos índices de umidade do ar, o fogo encontrou condições favoráveis para se espalhar rapidamente pela região de mata nativa.
Ação conjunta reúne bombeiros, brigadistas e voluntários
De acordo com informações do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), o combate ao incêndio está sendo realizado por uma força-tarefa formada por técnicos do instituto, brigadistas especializados e voluntários da região. A situação exige atenção constante, pois os ventos variáveis dificultam o controle total das chamas.
Para reforçar a operação, o 8º Grupamento de Bombeiros Militares, com sede em Jequié, enviou um contingente de doze bombeiros para a região nesta segunda-feira (22). A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) também destinou quatro veículos com tração 4x4 para auxiliar nas áreas de difícil acesso.
Focos de incêndio também atingem Igatu
Além do incêndio no Parque da Serra das Almas, a vila histórica de Igatu, no município de Andaraí, também registra focos de fogo em áreas de vegetação nativa. As equipes locais já estão atuando no combate, e o Inema liberou um recurso emergencial de R$ 30 mil — proveniente de convênio com a Brigada Comunitária “Gaviões da Chapada” — para custear despesas com logística, transporte e insumos essenciais à operação.
Importância da conscientização e apoio à preservação
A Chapada Diamantina é uma das regiões mais ricas em biodiversidade do Brasil e atrai turistas do mundo todo por suas paisagens naturais, trilhas, cachoeiras e comunidades históricas. Situações como essa reforçam a importância da prevenção de incêndios e da valorização das brigadas voluntárias, que atuam na linha de frente da proteção ambiental.
É fundamental que visitantes e moradores redobrem os cuidados durante os períodos de estiagem, evitando qualquer prática que possa gerar faíscas ou provocar queimadas acidentais.
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