Bahia Sem Fogo: ações contra queimadas são reforçadas no oeste baiano durante período de estiagem

Bahia Sem Fogo: ações contra queimadas são reforçadas no oeste baiano durante período de estiagem

Por Rodrigo Anjos

Reunião em Barreiras marca avanço no combate aos incêndios florestais com apoio de brigadas, instituições e novas tecnologias


Foto: Reprodução

Com a chegada do período de estiagem no oeste da Bahia, as ações da Operação Bahia Sem Fogo 2014 foram intensificadas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). A segunda reunião do ano do Subcomitê de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais aconteceu na sede regional do Inema, em Barreiras, reunindo diversos órgãos e entidades parceiras.


O encontro teve como foco o balanço das ações preventivas já realizadas na região, além do planejamento das próximas etapas de fiscalização e combate, que contarão com a atuação do Corpo de Bombeiros, prefeituras e associações como a Aiba — que apresentou um projeto voltado para o município de Luís Eduardo Magalhães.


Avanços na prevenção e no uso de tecnologia

Segundo Fabíola Cotrim, coordenadora de Fiscalização Preventiva do Inema, o trabalho realizado neste ano já mostra resultados positivos com a criação do subcomitê e a utilização de novas ferramentas de apoio.


“Intensificamos a prevenção com visitas técnicas e ações de educação ambiental. O Geobahia, por exemplo, tem sido essencial para o planejamento, pois fornece dados georreferenciados sobre as áreas mais afetadas por incêndios e infrações ambientais”, destacou.


Brigadas atentas durante o período crítico

Com o clima seco se estendendo de maio a outubro, a região oeste da Bahia entra em estado de alerta. As brigadas já atuaram no combate a focos de incêndio nos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.


Cotrim ressalta a importância da articulação entre as brigadas locais para reforçar o combate direto ao fogo e evitar a propagação em áreas de vegetação ressecada.


Clima quente e seco favorece queimadas

De acordo com o meteorologista Heráclio Alves, do Inema, não há previsão de chuvas significativas até outubro. A presença de uma massa de ar seco e quente mantém as temperaturas elevadas e reduz a umidade do ar — um cenário que eleva os riscos de incêndios florestais.


“A vegetação já está seca, e a combinação com o clima atual favorece o surgimento de novos focos ou a expansão de pequenos incêndios”, alertou.


Mobilização estadual com foco nas regiões mais afetadas

A campanha Bahia Sem Fogo é coordenada pela Sema e reúne representantes de nove secretarias estaduais, além de instituições municipais e federais. O foco da operação é mobilizar as comunidades, especialmente nas regiões da Chapada Diamantina e oeste baiano — onde as queimadas costumam ser mais frequentes neste período.


O esforço conjunto tem como meta preservar o meio ambiente, proteger vidas e garantir que a Bahia enfrente a seca com ações efetivas e organizadas.



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