Quatro crianças morrem em incêndio de barraco em Itabuna - Ibicoara de Todos

Quatro crianças morrem em incêndio de barraco em Itabuna

Incêndio ocorreu na noite de sexta (30), em um lixão da cidade de Itabuna.
Chamas consumiram o barraco feito de papelão, madeira e lona plástica.


Quatro meninos, sendo três irmãos, com idades entre 9 e 12 anos morreram carbonizados na noite de sexta-feira (31), em Itabuna.
O incêndio ocorreu em um barraco dentro do lixão da cidade. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar as chamas, mas os meninos já estavam mortos. Segundo testemunhas, a mãe saiu para pedir uma vela ao vizinho e deixou os três filhos e um amigo deles sozinhos, quando o incêndio começou.
Os vizinhos ainda contaram que viveram momentos de angústia, pois eles ouviram os pedidos de socorro das crianças, mas não puderam fazer nada. As chamas teriam consumido rapidamente o barraco, que era feito de restos de papelão, madeira e lona plástica.
Crianças estavam em um barraco, quando o fogo começou. (Foto: Reprodução/TV Bahia)Crianças estavam em um barraco, quando o fogo começou. (Foto: Reprodução/TV Bahia)

"Eles gritaram ainda, pedindo ajuda para o pai, para a mãe: 'Mainha me socorre, me socorre'. Correram para a sala, correram para a cozinha, só que não deu mais jeito", conta o pai dos três meninos, Jonailson Silva.
De acordo com a polícia, a suspeita é de que uma vela provocou o incêndio, mas ainda será necessário ouvir os familiares dos garotos. Na manhã deste sábado (31), a mãe dos três garotos e o pai do amigo dos meninos prestaram depoimento.
"Não tenho nem palavras para falar sobre esse sofrimento, porque foi uma tragédia muito ligeira e não esperada", conta o pai do garoto. Já a mãe dos três meninos, Selma Oliveira, explica o que aconteceu na noite de sexta. "Eles foram dormir às 19h30, aí falei que ia no vizinho pegar uma vela e, quando voltei, o fogo já tinha começado. Quanto mais eu jogava água no, mais o fogo suspendia, porque no vizinho tinha dois bujões. Tá tudo acabado. Para mim não tem mais nada", desabafa. Reportagem G1 BA
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