A possibilidade de exploração mineral nas proximidades do Parque Natural Municipal do Espalhado (PNME) está gerando grande repercussão entre os moradores de Ibicoara e amantes da natureza. A discussão teve início em grupos locais no Facebook, onde cidadãos começaram a compartilhar fotos, vídeos e opiniões sobre os possíveis impactos ambientais que a atividade pode causar na região.
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Foto publicada no Facebook | Imagem montagem |
Comunidade se mobiliza nas redes sociais
Apesar de ainda não haver informações oficiais confirmando o início das atividades mineradoras, a notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, levando a uma onda de manifestações online. Moradores expressaram preocupação com os riscos ambientais, especialmente por se tratar de uma área próxima à Cachoeira do Buracão, considerada uma das mais belas do mundo e um dos principais atrativos turísticos da Chapada Diamantina.
Riscos ambientais em debate
Entre os impactos apontados pelos moradores estão:
- Perda de fontes de água potável;
- Devastação da flora e fauna nativas;
- Poluição atmosférica e sonora;
- Aumento da população flutuante no município;
- Sobrecarga nos serviços públicos locais.
A região, que já integra áreas de conservação e turismo ecológico, pode sofrer alterações irreversíveis caso a exploração se concretize.
População dividida: meio ambiente ou geração de empregos?
O tema despertou opiniões divergentes. Enquanto parte da população teme pelas consequências ambientais e sociais, outros veem a mineração como uma possível fonte de desenvolvimento econômico. Esses apoiadores acreditam que a chegada da mineradora pode gerar empregos e impulsionar a economia local por meio da arrecadação de impostos e investimentos em infraestrutura.
Preservação e desenvolvimento: é possível equilibrar?
O debate em Ibicoara reflete um dilema comum em diversas regiões do Brasil: como conciliar desenvolvimento econômico com a preservação ambiental? A sociedade civil, autoridades e organizações ambientais deverão estar atentas e engajadas, caso o projeto avance, para garantir que qualquer decisão seja tomada com responsabilidade, transparência e diálogo com a comunidade.