Servidores da Transalvador entram em greve e podem não trabalhar no Carnaval - Ibicoara de Todos

Servidores da Transalvador entram em greve e podem não trabalhar no Carnaval

Reivindicação é por conta da proposta que não foi atendida pela Prefeitura e pode refletir no Carnaval


Os servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (24), conforme ficou decidido em assembleia realizada na última quarta-feira (19).

De acordo com Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram), o motivo é o impasse nas negociações da Operação Carnaval 2014, que não prevê o pagamento de R$ 32 por hora trabalhada e de R$ 42 no ticket alimentação, como pede a categoria.  A proposta da prefeitura é o pagamento de R$ 22,58 por hora trabalhada e R$ 30 no ticket alimentação. Os valores apenas serão para os servidores que vão trabalhar 12 horas na festa.

Em assembleia na última quarta-feira (19), os servidores da Transalvador fizeram uma paralisação solidária de 24h, devido ao mesmo impasse nas negociações. Durante a paralisação os agentes se reuniram na Fundação de Hematologia da Bahia (Hemoba) para realizar uma doação de sangue coletiva e permaneceram concentrados durante o dia com o movimento denominado: "Servidores da Transalvador doam sangue pela cidade. Prefeito, cadê nossa valorização?"
Segundo Adenilton Júnior, presidente da Astram, uma reunião entre o prefeito ACM Neto e o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, acontece na tarde desta segunda para discutir as propostas feitas pelos servidores. As informações dessa reunião serão passadas para a Astram que realizará uma assembleia nesta terça-feira (25) para aprovar ou não os valores estipulados. 

Ainda de acordo com Adeniltom, caso as propostas não sejam atendidas existe possibilidade dos agentes não trabalharem no Carnaval. "Se nossas reivindicações não forem atendidas, não faremos parte da Operação do Carnaval de 2014", disse. O presidente da Astram afirmou que, mesmo havendo esse impasse, resultando na greve até o carnaval, os 30% estipulados pela lei estarão nas ruas e durante a greve o administrativo da Transalvador funcionará normalmente. Informações iBahia
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