Cães são alvos de tiros de espingardas, um morre e polícia apura - Ibicoara de Todos

Cães são alvos de tiros de espingardas, um morre e polícia apura

Crime foi cometido na zona rural de Conceição do Coité.
Agricultores vizinhos são suspeitos; inquérito foi instaurado.]


Informações G1 BA
Cachorros são mortos a tiros na Bahia (Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)
Cachorros são mortos a tiros na Bahia
(Foto: Raimundo Mascarenhas/Calila Notícias)
A Polícia Civil de Conceição do Coité, cidade situada a 200 km de Salvador, apura o ataque a dois cães a tiros na zona rural. Agricultores proprietários de cachorros prestaram queixa na delegacia da cidade, na segunda-feira (9). Ambos foram alvo de balas de espingardas - sendo que um morreu e o outro ficou ferido.
O caso ocorreu na comunidade de Bosque, no distrito de Salgadália. De acordo com o delegado Getúlio Queiroz, que está à frente das investigações, os denunciantes, José Pereira Gomes e Félix dos Santos, informaram que os cães teriam sido atacados por agricultores vizinhos.
"Eles informaram que as pessoas atiraram nos cachorros alegando que eles estariam matando carneiros na localidade. Ambos afirmaram que conhecem os autores dos disparos, que seriam os próprios proprietários dos carneiros", disse o delegado, em entrevista ao G1.
Os atiradores, segundo os denunciantes, invadiram os quintais das residências, onde estavam os cães. Um dos animais morreu na hora; o outro ficou gravemente ferido. À polícia, os donos dos cães negaram que os animais tenham invadido as propriedades dos outros agricultores e que tenham matado os carneiros, já que, segundo eles, os cachorros não costumam sair de casa.
O delegado Getúlio Queiroz informou que ainda não ouviu nenhum suspeito. "Como não ocorreu o flagrante, ninguém foi conduzido à delegacia. Decidimos, então, abrir um inquérito, que deve ser concluído em 30 dias", afirmou.
Os autores dos disparos poderão responder criminalmente por abuso e maus tratos aos animais, cuja pena varia de três meses a um ano de prisão e multa. Em caso de morte do animal, a pena é aumentada em um terço.
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