Merenda escolar flagrada em mercados não é da BA, diz delegado - Ibicoara de Todos

Merenda escolar flagrada em mercados não é da BA, diz delegado

Verificação da origem está sendo feita; MPF, MP e polícia investigam caso.
Donos dos três estabelecimentos ainda não foram achado, informa a polícia.


MP e Polícia Civil apreendem mais de 2 toneladas de merendas escolar em Teixera de Freitas (Foto: Kátia Petersen/Tv Santa Cruz )
MP e Polícia Civil apreendem mais de 2 toneladas de merendas escolar em Teixera de Freitas (Foto: Kátia Petersen/Tv Santa Cruz )
As mais de duas toneladas de alimentos para merenda escolar comercializadas em três mercados da cidade de Teixeira de Freitas, região sul, não pertencem a escolas da Bahia, segundo informou o delegado Marcus Vinicius Costa nesta quinta-feira (4).
"Fizemos pedidos para o fabricante através da embalagem tentando restrear a origem até a produção e verificamos que não era da Bahia", disse. De acordo com o delegado, uma análise será feita no intuito de saber como ocorreu o desvio e qual foi a origem dos alimentos.
Marcus Vinicius relata ainda o casal dono dos três mercados não foi encontrado. Três gerentes foram presos em flagrante e negam participação na fraude. O Ministério Publico Federal (MPF), o Ministério Público Estadual (MP-BA) e a Polícia Civil investigam o caso.
Destino
O coordenador de Atendimento Escolar da 9ª Diretoria Regional de Educação (Direc) informou, na terça-feira (2), que o alimento apreendido não seria destinado às escolas das redes estadual e municipal.
"Afirmamos que esses alimentos não iriam para escolas da rede estadual. Sabemos que, segundo secretário municipal de educação, as escolas do município não recebem esses alimentos. Restam as informações dessas outras instituições que administram as escolas na nossa região", afirmou.
Presos
"Eu não sei de onde veio, como chegou. Se era de programa de merenda, eu também nunca tive a curiosidade de olhar nada de verso de produto. Jamais achei que fosse produto de merenda escolar", contou um dos gerentes preso, que não quis ser identificado. Segundo a polícia, o empresário e os três funcionários vão responder por receptação dolosa qualificada. Se condenados, eles podem pegar até oito anos de prisão. Informações G1 BA
Compartilhar WhatsApp

Compartilhe e comente nas redes sociais

Compartilhar WhatsApp